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Solicitação do Sintras será parte no processo do MP para apuração de responsabilidade criminal pela falta de alimentação nos hospitais do Estado

02/08/2016 19/08/2016 16:24 121 visualizações
[caption id="attachment_265" align="alignleft" width="300"]Refeição fornecida no Hospital Maternidade Dona Regina.[/caption] A falta de alimentação nas unidades hospitalares do Tocantins é uma pauta que o Sintras vem tentando alertar o Estado do grave problema, pois causa transtornos durante os plantões dos profissionais, como a necessidade de ausentar para se alimentarem com retorno para concluir seus plantões. Por esse motivo que o sindicato já encaminhou expedientes ao Governo cobrando resoluções imediatas do problema, assim como reivindicou diretamente em reuniões com secretários de Estado. Mas pela falta de interesse do Governo em dar um basta no problema, só restou o Sintras procurar o Ministério Público para exigir que o Estado cumpra com sua responsabilidade, encaminhando expediente expondo a situação dos servidores em decorrência da interrupção da alimentação nas unidades hospitalares. Conforme resposta da Promotora de Justiça da Saúde Pública, Maria Roseli de Almeida Pery, a solicitação do Sintras será juntada a ação que investiga a responsabilidade criminal pela falta de alimentação, tanto aos profissionais da saúde quanto a pacientes e acompanhantes nos hospitais. Segundo ainda Miranda, isso é inadmissível, e o que tudo indica é que a questão não é fator preocupante para o governo, pois o problema é constante, e o sindicato frequentemente recebe reclamações que o hospital ora não fornece café da manhã, ora não tem almoço, e muitas das vezes nenhuma das refeições. Nos últimos dias as reclamações da falta e/ou alimentação precária vieram de servidores lotados nos maiores hospitais do Estado como Gurupi, Araguaina e de Palmas. “Estamos aguardando o resultado da ação para que em breve seja penalizado o culpado pelo ato irresponsável e solucionar o fim do problema, pois estão mexendo com seres humanos, profissionais que necessitam estar bem para dar assistência a outros os que precisam de cuidados primordiais para garantir a saúde”, diz o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda.